Isabella Oliveira Nardoni, de 5 anos, foi espancada, segundo apurou reportagem do jornal O Estado de S.Paulo junto a peritos criminais e médicos-legistas envolvidos na apuração do caso depois de reunião, na sexta-feira passada (4), no Instituto Médico-Legal (IML). Os laudos que apontarão a causa da morte da criança, assim como se ela foi arremessada do 6º andar de um prédio da Zona Norte ainda não foram concluídos.
O jornal consultou três pessoas presentes na reunião, que descreveram o mesmo retrato. Durante o encontro, as fotos tiradas durante a necropsia foram exibidas aos peritos médicos e criminais.
O caso foi discutido entre especialistas, como dentistas - desconfiava-se que lesões na perna da menina pudessem ter sido causadas por mordidas, o que foi descartado - e patologistas.
Além do médico-legista responsável pelo exame do corpo - Laércio de Oliveira César - outros dois foram destacados para o caso. Participaram ainda da reunião integrantes da equipe de José Antônio de Moraes, diretor do Núcleo de Perícias de Crimes Contra a Pessoa, do Instituto de Criminalística (IC).
Seriam vários os indícios de que a menina foi espancada. Isabella morreu na noite do dia 29 de março e apanhou antes de cair ou ser atirada do 6º andar do prédio em que seu pai, o consultor jurídico Alexandre Alves Nardoni, de 29 anos, e a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, de 24, moravam.A equipe do IML também aguarda resultado da análise do osso hióide (localizado na parte anterior do pescoço) da menina. Caso ele esteja fraturado ou lesionado, a tese de estrangulamento volta a ganhar força.
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