Da Folha Online
Poucas iniciativas na televisão brasileira nos últimos anos merecem tantos elogios quanto a série "Por Toda a Minha Vida", produzida pela TV Globo e que, na noite de ontem (17), contou a história da cantora Dolores Duran (1930-1959), interpretada pela atriz Nanda Costa.
É certo que, no Brasil desmemoriado, muitos talvez nem sequer soubessem, até asssistir ao programa, que existiu mulher de tamanha grandeza na história da nossa música. E este é o grande trunfo da série. Mas não é o único.
O programa apresentou depoimentos de amigos e pessoas que conviveram com Duran, alguns dos quais garimpados no arquivo da TV Globo, que entremearam a dramatização da vida da cantora. Foi exibido um depoimento de arquivo de Tom Jobim e ainda um depoimento atual de Alaíde Costa, outra cantora que o Brasil deixou desaparecer dos holofotes.
Sob coordenação do diretor Ricardo Waddington, tornou-se semanal na grade da Globo devido ao bom desempenho no Ibope.
O episódio da semana passada, que contou a história do grupo "Mamonas Assassinas", marcou 26 pontos de média no Ibope da Grande São Paulo com 42% dos televisores ligados sintonizados na Globo. Esse número é maior, por exemplo, do que a audiência da novela das seis, "Ciranda de Pedra", que tem marcado média de 23 pontos.
Semana que vem, será a vez dos telespectadores de "Por Toda a Minha Vida" se debruçarem sobre a história de vida de Abelardo Barbosa, o Chacrinha, o maior comunicador que o Brasil conheceu.
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