Por Deivid Manfioletti
Crônica Popular
Há uma semana, os estadunidenses lembraram os sete anos dos ataques terroristas de 11 de setembro e homenagearam as 2.974 vitimas. Mas, em 6 de agosto de 1945, os mesmos Estados Unidos lançavam a bomba que atingiria Hiroshima. Três dias depois seria a vez de Nagasaki. Em Hiroshima, 100 mil pessoas morreram no momento da explosão. Outros 40 mil até o fim de 1945, devido a seqüelas como radiação e queimaduras. Nagasaki teve 74 mil mortes e quase o mesmo número de feridos. Dados tão expressivos que merecem, no mínimo, alguma reflexão.
Crônica Popular
Há uma semana, os estadunidenses lembraram os sete anos dos ataques terroristas de 11 de setembro e homenagearam as 2.974 vitimas. Mas, em 6 de agosto de 1945, os mesmos Estados Unidos lançavam a bomba que atingiria Hiroshima. Três dias depois seria a vez de Nagasaki. Em Hiroshima, 100 mil pessoas morreram no momento da explosão. Outros 40 mil até o fim de 1945, devido a seqüelas como radiação e queimaduras. Nagasaki teve 74 mil mortes e quase o mesmo número de feridos. Dados tão expressivos que merecem, no mínimo, alguma reflexão.
O senhor da guerra
O senhor da guerra não gosta de crianças
Destruiu tudo o que era bonito
Convidou-as para uma dança
e calou o que jamais fora dito
Somente o pó
e uma forte luz,
Um som só
O choro de Jesus...
Alegrias, brincadeiras e sorrisos
Suas almas, suas vidas...
Agora, estão apenas nos livros
E eu não ouso dizer que a história é linda
Inocentes pagam o preço maior,
as palavras não tem mais tanto poder
quando o ódio se transforma em suor
e pronunciar quem tem que morrer
Nagasaki e Hiroshima
Hoje, nada e um deserto
o neto de quem sentiu a dor ainda olha para cima
perguntando se seu futuro ainda é incerto
A ciência fez o que Deus não quis,
Extraiu toda a essência da esperança
E não deixou ninguém feliz...
O senhor da guerra não gosta de criança...
Confira aqui um vídeo sobre os impactos das bombas atômicas, embalado pela lindíssima canção de Ney Matogrosso: Rosa de Hiroshima.
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