sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Em cima da hora: crise parece não ter fim e bolsas continuam no vermelho

Do InfoMoney

A semana parece terminar como começou: com um pregão de tensões exaltadas entre os investidores, forte derrocada nas principais bolsas do mundo, commodities em queda e paralisação dos negócios no Ibovespa. Assim é esta sexta-feira (10), que traz a sétima desvalorização consecutiva ao índice brasileiro.

Os novos capítulos da crise se passam agora também na Ásia. A seguradora Yamato sucumbiu às pressões e requisitou falência ao governo japonês, mostrando que as turbulências começam a atingir também o outro lado do Pacífico. Na Europa, as bolsas despencam mais de 8% enquanto taxas interbancárias disparam a níveis recordes. Já em Wall Street, o clima é indefinido, com os negócios entre o campo positivo e maiores quedas.

Temores de falência por parte da GM e da Ford tomam corpo após alertas concedidos pelos analistas da Standard Poor's, enquanto que a Moody's alertou para um corte no rating do Morgan Stanley. Paralelamente, a GE (General Electric) trouxe seus resultados do terceiro trimestre do ano, período em que marcou a terceira queda consecutiva em seu lucro líquido.

Todavia, por aqui, os impactos da crise e do elevado grau de aversão ao risco se fazem ainda maiores. A BMFBovespa paralisou por trinta minutos seus negócios às 10h35, fazendo uso do mecanismo Circuit Breaker, que visa amortecer oscilações muito bruscas. Há pouco, o Ibovespa retomou suas atividades decrescido em 5,9%. Vale ressaltar que se a desvalorização bater os 15%, a ferramenta é reacionada por mais uma hora.

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