sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Pelo menos 23 ficam feridos após choques entre policiais militares e civis em SP


Do IG

Pelo menos 23 pessoas ficaram feridas no choque entre policiais militares e civis, na tarde da quinta-feira em São Paulo, durante o protesto dos policiais civis, que estão em greve há um mês. O confronto ocorreu quando os agentes tentaram furar o bloqueio dos militares, que tentavam impedir a aproximação dos manifestantes ao Palácio dos Bandeirantes, na zona sul da capital paulista. Os policiais decidiram manter a paralisação.

Treze vítimas foram encaminhadas para o pronto-socorro do Hospital Albert Einstein. De acordo com um boletim da assessoria do hospital, o quadro de saúde dos pacientes é estável. Outras cinco pessoas seguiram para o Hospital São Luiz. Uma delas apresentou fratura exposta na mão direita, outra teve queimaduras de 3° grau na região abdominal.

No Hospital Itacolomy, no bairro do Butantã, estiveram cinco feridos e todos já foram liberados. Uma das vítimas, segundo o Palácio dos Bandeirantes, é um coronel que chefiava as negociações.

A tropa de choque utilizou bombas de gás para dispersar os manifestantes. Como resposta, os policiais civis avançaram sobre os militares, gerando uma grande confusão em todo o entorno do Palácio dos Bandeirantes.

Uma resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) proibe manifestações populares nas vias públicas nos arredores do Palácio dos Bandeirantes por ser uma área considerada de segurança.

A concentração dos manifestantes começou na Praça Jules Rimet, em frente ao Estádio do Morumbi. O ato, organizado por sindicatos e associações de policiais, teve o objetivo de pressionar o governador José Serra (PSDB) a abrir as negociações com a categoria.

Foto: Alex Almeida/Folha Imagem

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