domingo, 5 de abril de 2009

15 anos sem Kurt Cobain

Da Gazeta do Povo

Foi com enorme tristeza e assombro que o mundo recebeu a notícia: Kurt Cobain, o líder do Nirvana e um dos mentores do grunge, estava morto. Aparentemente, suicidou-se em casa, em Seattle, nos EUA, aos 27 anos, com um tiro de espingarda na cabeça. Aquele melancólico 5 de abril de 1994 acabava de entrar para a história.

Hoje, completam-se 15 anos exatos da morte de Cobain, que continua sendo figura influente e uma espécie de semideus do rock, ao lado de ícones como Jimi Hendrix e Jim Morrison, entre outros rockstars bem-sucedidos, cujos fins foram para lá de trágicos.

Junto com Krist Novoselic e Dave Grohl, seus parceiros de Nirvana, Kurt mudou a trajetória do rock nos anos 90. Com o seminal Nevermind – frequentemente incluído nas listas dos dez discos mais importantes da história do rock –, guinchou a cena underground para as paradas de sucesso e mudou comportamentos.

Cobain, por sua vez, escancarou a contradição do universo pop ao cuspir – literalmente, às vezes – no prato que comia (tevês, gravadoras, rádios e imprensa). Com o passar do tempo, sua tendência autodestrutiva – alimentada por problemas de saúde, abuso de drogas (sobretudo heroína) e traumas de infância, como a separação dos pais – só aumentou. No palco e diante das câmeras, suas músicas e atitudes rebeldes o transformavam em ídolo e messias da juventude, coisa que, aliás, ele renegava.

Biografia

A biografia do vocalista e guitarrista do Nirvana rendeu muito pano para manga. Entre as inúmeras iniciativas, vale destacar o livro Mais Pesado Que o Céu: Uma Biografia de Kurt Cobain, de Charles Cross, e o filme Last Days, dirigido por Gus Van Sant e baseado nos últimos dias de vida do roqueiro.

Nascido em Aberdeen, Noroeste dos EUA, em 20 de fevereiro de 1967, Kurt Donald Cobain era uma criança alegre. Porém, com a separação dos pais, quando o garoto tinha 9 anos, tornou-se tímido e quieto. Na adolescência, veio a rebeldia. Ganhou a primeira guitarra aos 14 anos e se apaixonou pelo punk rock. Passou boa parte da juventude sem emprego certo ou residência fixa.

No início dos anos 90, quando o Nirvana começou a engrenar, Cobain conheceu Courtney Love. Marcado por brigas constantes e abuso de drogas, o casamento dos dois foi do céu – com o nascimento de Frances Bean, em 92 – ao inferno em pouco tempo. A felicidade deu lugar à depressão e Kurt passou a entrar e sair de clínicas de reabilitação.

Tanta pressão levou Cobain a ter várias overdoses e a uma tentativa fracassada de suicídio, ainda em 1994, num quarto de hotel em Roma, na Itália, após o último show do Nirvana. Depois disso, Kurt voltou para casa, em Seattle, e tirou a própria vida. Deixou uma carta de despedida e inúmeros fãs inconsoláveis.

Rumores e – dizem – até evidências indicariam que o músico foi assassinado a mando de Courtney Love. Enfim, mais uma história nebulosa e controversa sobre uma das maiores lendas do rock.

0 comentários:

Postar um comentário | Feed



Contador de Acessos

Contador de visitas
 
^

Powered by Bloggerblogger addicted por UsuárioCompulsivo
original Washed Denim por Darren Delaye
Creative Commons License