
Do Correio da Bahia
Fotos: Edson Ruiz/Footpress
A torcida rubro-negra deu show no Barradão. Mais de 37 mil empurraram o Vitória que, embora tenha dominado o Criciúma, não passou de um empate em branco. Nas últimas quatro partidas como mandante, todas com Vadão, um triunfo, dois empates e uma derrota.
O clube terminou a 32ª rodada da Série B na mesma quarta colocação, na zona de acesso, agora com 51 pontos, um a menos que Ipatinga e Portuguesa e dois a mais que o Criciúma, quinto lugar. O Coritiba disparou. Soma 61 pontos e sente gosto de Série A. Também terça-feira, Avaí x Portuguesa; Barueri x Ipatinga; Ituano x Criciúma e Ponte Preta x Coritiba.
O jogo - O Vitória fez um primeiro tempo perto da excelência. Mas faltou o mais importante: o gol, embora o domínio exercido sobre o Criciúma tenha deixado a torcida que lotou o Barradão animada. E a ausência do gol talvez se explique pelas excassas conclusões. Zé Carlos pouco apareceu. O time, verdade, foi para o ataque sem trégua, disposto a se posicionar confortavelmente na luta pelo acesso. E assim tinha que ser, afinal, anteontem à noite, a Portuguesa perdeu por 1x0 para o CRB, em Maceió; e o Ipatinga ficou no empate sem gols com o Santo André, no ABC paulista.

Cláudio Luiz, o zagueiro grandalhão que teve vida curta no Vitória no primeiro semestre do ano passado, desdobrava-se. Quando a tentativa era por cima, tirava fácil. Por baixo, apesar da dificuldade, ele cortava. A única chance aguda foi com Bida em falta da entrada da área, aos 10 minutos, batendo rasteiro e cruzado. Aos 20, Edilson aplicou chapéu em Wendell e incendiou a torcida. Seu único lampejo. Joãozinho, acossado por Basílio e seguido por Sílvio Criciúma, na sobra, passou em branco.
A etapa final começou no mesmo ritmo. Mudou o apetite. Logo aos três minutos, Apodi escapou e Joãozinho fintou a marcação para mandar de cabeça. Os riscos também, pois, diferente do primeiro tempo, Jean Coral e Maurício resolveram puxar os contra-ataques catarinenses.
Aos 11, Chicão mandou colocado, de fora da área, carimbando a trave esquerda do goleiro Zé Carlos, já batido. Aos 14, Wendell driblou quatro jogadores do Vitória e invadiu a área livre, porém, antes de concluir, inventou de fintar Chicão, que salvou de ponta de chuteira. 

Aos 21, Basílio, pendurado, puxou Jackson na entrada da área. O árbitro Adriano Pereira Machado marcou falta e livrou o infrator da expulsão. Bida bateu, a bola desviou na barreira e Zé Carlos abusou do reflexo.Vadão mandou Luiz Fernando e Índio para o aquecimento. Aos 24, ambos entraram. Saíram Chicão e Edilson. Era o Vitória lançando-se ao ataque atrás do resultado, enquanto o Criciúma tramava o contragolpe.
Começava disputa parelela ao gramado: a famosa contra-relógio. Bida balançou a rede pelo lado de fora, aos 31; e Índio parou em Zé Carlos, aos 38 minutos. E o ponteiro dos minutos girou rápido demais. O gol que tanto amadureceu não saiu.
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