segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Vitória vacila e empata com o Criciúma

Mais de 37 mil torcedores dão show no Barradão, contudo, time decepciona e não derruba concorrente de acesso

Do Correio da Bahia
Fotos: Edson Ruiz/Footpress

A torcida rubro-negra deu show no Barradão. Mais de 37 mil empurraram o Vitória que, embora tenha dominado o Criciúma, não passou de um empate em branco. Nas últimas quatro partidas como mandante, todas com Vadão, um triunfo, dois empates e uma derrota.

O clube terminou a 32ª rodada da Série B na mesma quarta colocação, na zona de acesso, agora com 51 pontos, um a menos que Ipatinga e Portuguesa e dois a mais que o Criciúma, quinto lugar. O Coritiba disparou. Soma 61 pontos e sente gosto de Série A. Também terça-feira, Avaí x Portuguesa; Barueri x Ipatinga; Ituano x Criciúma e Ponte Preta x Coritiba.

O jogo - O Vitória fez um primeiro tempo perto da excelência. Mas faltou o mais importante: o gol, embora o domínio exercido sobre o Criciúma tenha deixado a torcida que lotou o Barradão animada. E a ausência do gol talvez se explique pelas excassas conclusões. Zé Carlos pouco apareceu. O time, verdade, foi para o ataque sem trégua, disposto a se posicionar confortavelmente na luta pelo acesso. E assim tinha que ser, afinal, anteontem à noite, a Portuguesa perdeu por 1x0 para o CRB, em Maceió; e o Ipatinga ficou no empate sem gols com o Santo André, no ABC paulista.

Era ganhar dentro de casa e virar a 32ª rodada no segundo lugar da Série B. Mas aí o rubro-negro esbarrou justo na retranca do visitante, em nítido esforço de não perder. Jackson era formiga operária no campo, Apodi opção na lateral, Bida arriscava de fora da área. Nada.
Cláudio Luiz, o zagueiro grandalhão que teve vida curta no Vitória no primeiro semestre do ano passado, desdobrava-se. Quando a tentativa era por cima, tirava fácil. Por baixo, apesar da dificuldade, ele cortava. A única chance aguda foi com Bida em falta da entrada da área, aos 10 minutos, batendo rasteiro e cruzado. Aos 20, Edilson aplicou chapéu em Wendell e incendiou a torcida. Seu único lampejo. Joãozinho, acossado por Basílio e seguido por Sílvio Criciúma, na sobra, passou em branco.

A etapa final começou no mesmo ritmo. Mudou o apetite. Logo aos três minutos, Apodi escapou e Joãozinho fintou a marcação para mandar de cabeça. Os riscos também, pois, diferente do primeiro tempo, Jean Coral e Maurício resolveram puxar os contra-ataques catarinenses.

Aos 11, Chicão mandou colocado, de fora da área, carimbando a trave esquerda do goleiro Zé Carlos, já batido. Aos 14, Wendell driblou quatro jogadores do Vitória e invadiu a área livre, porém, antes de concluir, inventou de fintar Chicão, que salvou de ponta de chuteira.

Aos 21, Basílio, pendurado, puxou Jackson na entrada da área. O árbitro Adriano Pereira Machado marcou falta e livrou o infrator da expulsão. Bida bateu, a bola desviou na barreira e Zé Carlos abusou do reflexo.Vadão mandou Luiz Fernando e Índio para o aquecimento. Aos 24, ambos entraram. Saíram Chicão e Edilson. Era o Vitória lançando-se ao ataque atrás do resultado, enquanto o Criciúma tramava o contragolpe.

Começava disputa parelela ao gramado: a famosa contra-relógio. Bida balançou a rede pelo lado de fora, aos 31; e Índio parou em Zé Carlos, aos 38 minutos. E o ponteiro dos minutos girou rápido demais. O gol que tanto amadureceu não saiu.

0 comentários:

Postar um comentário | Feed



Contador de Acessos

Contador de visitas
 
^

Powered by Bloggerblogger addicted por UsuárioCompulsivo
original Washed Denim por Darren Delaye
Creative Commons License