A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, confirmou a retirada de um linfoma - câncer no sistema linfático - da axila esquerda. A informação foi dada na edição deste sábado do jornal Folha de S. Paulo.
Em entrevista coletiva concedida na tarde de ontem no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, a ministra afirmou que o linfoma não se espalhou pelo corpo, mas que terá de se submeter à quimoterapia. Ela acredita que o tratamento não comprometerá sua atuação no ministério. "Este será mais um fator para impulsionar meu trabalho", afirmou.
De acordo com a oncologista Yana Novis, Dilma terá de fazer quimioterapia por quatro meses, uma sessão a cada três semanas. "Como para qualquer pessoa, fazer quimioterapia é algo desagradável. Mas, vou ter um processo de superação desta doença", afirmou Dilma, provável candidata do Partido dos Trabalhadores à sucessão presidencial.
O linfoma tinha 2 centímetros e foi detectado no estágio inicial, durante um exame de rotina há 30 dias com o cardiologista Roberto Kalil. A equipe médica afirmou que as chances de cura são de mais de 90% e que, após o tratamento, a ministra deverá apenas realizar exames periódicos.
Dilma colocou um cateter chamado "porth cath" de longa permanência que facilita o tratamento quimioterápico e o uso de medicamentos.
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