segunda-feira, 28 de abril de 2008

Chacina e suicídio marcam família no Bairro Ceará

Por Antonio Colossi
CRÔNICA POPULAR

Um crime passional ocorreu sábado à noite na Rua Xanxerê, Bairro Ceará, em Criciúma. Alexsandro Neves Selau de 25 anos, assassinou de uma só vez a antiga namorada e sua ex-futura sogra, para logo após, se suicidar.

A Polícia Militar registra que, por volta das 7 da noite, Selau invadiu a casa da ex-namorada, trancou as portas para que ninguém saísse de dentro. Os vizinhos, ouviram tiros disparos da casa da família de Greice Borges Vieira, de 22 anos, sua ex-namorada, que morreu na hora.

A mãe de Greice para proteger a filha, pulou na frente da mesma e também foi alvejada. Após atirar nas duas mulheres, Alexsandro se matou com um tiro contra a própria cabeça.

Ele ainda foi encontrado na casa ainda com vida, mas veio a falecer a caminho do hospital. A mãe da jovem, Claudete Borges Vieira, de 45 anos, foi encaminhada ao Hospital São José, em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no domingo, às 6 horas. Ela tomou três tiros no abdômen.

1 Comentário:

Anônimo disse...

Só hoje soube que o autor era um conhecido de infância. Chamávamos-no Sandrinho. Jogamos futebol juntos, por um breve período, nas categorias de base do Esporte Clube Próspera, em 1996, acho. Infelizmente, nada de bom tenho a dizer a seu respeito, além do nada de ruim que jamais me fez. Também não sei se contar o que sei a seu respeito é desrespeitá-lo - mas tenho certeza que o que ele fez não permite dever à sua memória qualquer espécie de respeito.

Lembro-me especialmente de três ocasiões.

1. Antes do fim dos anos noventa - lembro-me que éramos ainda adolescentes - foram as várias brigas em que se meteu (e que, se bem me lembro, provocou) nos bailes de carnaval do Círculo Operário que provocaram o triste fim daquelas noites para quem não buscava mais que diversão.

2. Uma vez, ainda havia a boate "Êxtasy", ele quebrou uma garrafa - "long neck", não tenho certeza - na cabeça de um sujeito.

3. A última vez que me lembro dele foi quando o encontrei há mais de oito anos, quando trabalhei na agência de Forquilhinha do Banco do Brasil.

Acho que o vi mais uma ou duas vezes depois disso, na praia.

Agora fiquei sabendo que ele morreu. Pior que isso, que matou duas pessoas. Pior, que se matou. Não posso nem rezar por sua alma. O que poderia eu fazer por alguém que mal eu conheci?

Aliás, nem sei o que é pior. É nessas horas, em que nada faz sentido, que mais se deve dar importância a tudo que faz sentido.

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