Criciúma vence nos 90 minutos, mas cai diante do Figueira na prorrogação e é vice campeão pelo segundo ano consecutivo
Não adianta chorar pelo gol que selou o 15° título catarinense do Figueirense. O regulamento é assinado por todos os clubes no conselho arbitral feito um mês antes do início da competição. O presidente da FCF, Delfim de Pádua Peixoto Filho, falou que para o ano que vem, alterações no regulamento serão efetuadas. Tomara. Porque perder um título em casa, com uma campanha arrasadora de só três derrotas durante a competição, com retrospecto melhor do que qualquer time em todos os quesitos por dois anos seguidos, não dá mais.
Por Antonio Colossi
CRÔNICA POPULAR
Em mais uma oportunidade dentro desse esporte que é o mais popular do mundo, o melhor não vence. Só o futebol para reservar este tipo de coisa. O Criciúma sentiu na pele, o que é ter a melhor campanha dentro de um Campeonato Catarinense, e não levou o título da competição.
CRÔNICA POPULAR
Em mais uma oportunidade dentro desse esporte que é o mais popular do mundo, o melhor não vence. Só o futebol para reservar este tipo de coisa. O Criciúma sentiu na pele, o que é ter a melhor campanha dentro de um Campeonato Catarinense, e não levou o título da competição.
Infelizmente, os regulamentos das competições ao longo dos anos, nem sempre privilegiaram os melhores, e não foi dessa vez que o fizeram. Quando Bruno Santos fez o gol do título aos quatro minutos do segundo tempo da prorrogação viu-se que o futebol não é justo. 
Já em 1992, podemos pegar um caso evidente disto. O Tigre venceu quatro taças durante o Catarinense daquele ano, rumo ao tetracampeonato, já que havia vencido o torneio nos três anos anteriores, mas não levou a principal, a do título da competição por um capricho do destino, que a reservou ao Brusque.
Ano passado, a Chapecoense ficou com a taça por ter crescido na competição no momento certo, independentemente do Criciúma obter mais pontos e possuir uma melhor campanha pelo torneio todo. Mas dessa vez, o Figueira ganhou um campeonato, praticamente dado pelo Criciúma e respaldado pelo Avaí.
O tricolor sulino lutou muito, jogou mais nas duas partidas, mas é vice de novo. Este ano não se pode culpar nada, nem ninguém. Talvez só o campo encharcado, que prejudicou muito mais o tigre do que o Figueira. Um nome a ser reverenciado é o de Cláudio Luiz que foi um gigante literalmente. Fez o gol que empatou o jogo em um momento crucial da partida e o que fechou a vitória no tempo normal.
Fotos: Antonio Colossi - Reprodução RIC/Record
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