segunda-feira, 5 de maio de 2008

Não deu de novo!


Criciúma vence nos 90 minutos, mas cai diante do Figueira na prorrogação e é vice campeão pelo segundo ano consecutivo

Por Antonio Colossi
CRÔNICA POPULAR

Em mais uma oportunidade dentro desse esporte que é o mais popular do mundo, o melhor não vence. Só o futebol para reservar este tipo de coisa. O Criciúma sentiu na pele, o que é ter a melhor campanha dentro de um Campeonato Catarinense, e não levou o título da competição.
Infelizmente, os regulamentos das competições ao longo dos anos, nem sempre privilegiaram os melhores, e não foi dessa vez que o fizeram. Quando Bruno Santos fez o gol do título aos quatro minutos do segundo tempo da prorrogação viu-se que o futebol não é justo.
Já em 1992, podemos pegar um caso evidente disto. O Tigre venceu quatro taças durante o Catarinense daquele ano, rumo ao tetracampeonato, já que havia vencido o torneio nos três anos anteriores, mas não levou a principal, a do título da competição por um capricho do destino, que a reservou ao Brusque.
Ano passado, a Chapecoense ficou com a taça por ter crescido na competição no momento certo, independentemente do Criciúma obter mais pontos e possuir uma melhor campanha pelo torneio todo. Mas dessa vez, o Figueira ganhou um campeonato, praticamente dado pelo Criciúma e respaldado pelo Avaí.
O tricolor sulino lutou muito, jogou mais nas duas partidas, mas é vice de novo. Este ano não se pode culpar nada, nem ninguém. Talvez só o campo encharcado, que prejudicou muito mais o tigre do que o Figueira. Um nome a ser reverenciado é o de Cláudio Luiz que foi um gigante literalmente. Fez o gol que empatou o jogo em um momento crucial da partida e o que fechou a vitória no tempo normal.
Não adianta chorar pelo gol que selou o 15° título catarinense do Figueirense. O regulamento é assinado por todos os clubes no conselho arbitral feito um mês antes do início da competição. O presidente da FCF, Delfim de Pádua Peixoto Filho, falou que para o ano que vem, alterações no regulamento serão efetuadas. Tomara. Porque perder um título em casa, com uma campanha arrasadora de só três derrotas durante a competição, com retrospecto melhor do que qualquer time em todos os quesitos por dois anos seguidos, não dá mais.
Fotos: Antonio Colossi - Reprodução RIC/Record

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