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Travesti André Luiz Ribeiro Albertino, que usa o nome "Andréia Albertine", afirmou nesta quarta-feira à Agência Efe que o jogador Ronaldo sabia que estava contratando os serviços de um homossexual na noite de domingo.
"Não é um crime, nem um pecado sair com travestis. Ronaldo sabia que estava lidando com um travesti, ele não é cego. Sou bonita, mas não sou a Daniela Cicarelli", disse Andréia, referindo-se à ex-mulher do atacante do Milan.
Segundo Andréia, Ronaldo esteve com ela e mais dois travestis em um motel da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro na noite de domingo e realizaram um "programa sexual".
O travesti afirmou que Ronaldo o enviou à favela Cidade de Deus para comprar cocaína. Quando retornou ao motel, o jogador se recusou a pagar pelos serviços e pela droga, alegando que "não sabia" que o trio era formado por homossexuais e não por mulheres.
"Eu decidi levar o caso à Polícia quando ele exigiu que nós três usássemos a droga e disse que não nos ia a pagar. Vou até o final na Justiça. Infelizmente a sociedade acredita mais em Ronaldo do que em mim", disse.
Entre terça e quarta, o Andréia esteve em São Paulo como convidada do programa Superpop, da "RedeTv".
No entanto, o travesti se mostrou aberto a estabelecer um diálogo com Ronaldo e seus advogados.
"Eu, como ser humano, aceito as desculpas e se ele pensa em me indenizar é outra coisa", afirmou.
Em sua rápida visita à capital paulista, Andréia voltou a criar polêmica ao agredir uma dupla de humoristas do programa "Pânico na Tv", que a abordaram dentro da emissora.
"Eles vieram disfarçados de Milene Domingues (ex-mulher do jogador) e Ronaldo. Eu pedi que não me filmassem e comecei a correr.
Eles me perseguiram, mas como um rato encurralado comecei a atacar e atirei câmeras e uma televisão neles", contou.
Depois do incidente, o travesti se dirigiu a uma Delegacia de Polícia, na cidade paulista de Barueri, onde registrou uma queixa contra os humoristas Wellignton Muniz e Rodrigo Scarpa. Andréia disse que foi "muito bem tratada".
Após a confusão no motel, na manhã de segunda-feira, o travesti afirmou que "entregou o documento de Ronaldo na delegacia".
Andréia teria ficado com o documento do carro de Ronaldo como uma garantia que o jogador iria permanecer no motel enquanto ela fosse comprar drogas na favela.
"Foi um documento que ele me deu como garantia e assim não é possível extorquir. Ele fala de extorsão porque me ofereceu dinheiro para ficar calado e eu aceitei, mas depois traiu sua palavra. Ele disse à Polícia que eu estava cobrando 50.000 reais", explicou o travesti.
Andréia também publicou no site de vídeos YouTube um curto vídeo feito com um telefone celular no qual Ronaldo é visto com a camisa do Flamengo, a mesma que usara horas antes ao assistir a uma partida no Maracanã.
O escândalo custou o fim do relacionamento do atacante do Milan com a namorada, Maria Beatriz Anthony, e pode também causar o rompimento do contrato vitalício com a Nike.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
“Ronaldo sabia que não estava com mulheres”, afirma travesti envolvida em caso com o Fenômeno
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