Em um especial com três reportagens, você acompanhará aqui no Crônica o que houve de sobrenatural na imensa bola luminosa que há cem anos caiu na Sibéria e abalou todo o planeta
Por Cristina Possamai
Crônica Popular & Portal G1
Há exatos cem anos, na manhã do dia 30 de junho de 1904, uma gigantesca explosão aconteceu, depois de uma luminosa bola ter sido avistada cruzando os céus. Não foram achados qualquer rastro de um possível meteoro, mas estranhos efeitos destruíram uma imensa floresta congelada de taiga (vegetação local), nas proximidades do rio Tunguska, na Sibéria Central. Em um trecho de 30 quilômetros toda a vegetação foi arrasada. O barulho foi ouvido por mais de mil quilômetros.
Uma estranha luz foi vista durante aquela noite em vários lugares. Por toda a Europa, foram registrados abalos sísmicos parecidos com os de um terremoto e abalos no campo magnético da Terra. Os meteorologista, usando microbarógrafos, definiram que as ondas da explosão deram, pelo menos, duas voltas inteiras ao redor do planeta.
Na Ásia e na Europa, as noites se tornaram luminosas e os pores-do-sol assumiram um forte colorido vermelho.
O estranho fenômeno devastou uma área de 2.150 quilômetros quadrados e cerca de 60 milhões de árvores. Entretanto, se o choque tivesse ocorrido em uma região povoado, provavelmente teria causado uma catástrofe, com a morte de milhares, ou milhões, de pessoas.
O que de fato foi visto
Por volta das sete da manhã, os habitantes locais viram uma grande bola de fogo atravessando o céu, quase tão luminosa quanto o Sol. Pouco depois, um clarão iluminou metade do céu, junto com uma onda de choque que, golpeou pessoas e despedaçou vidraças das janelas das casas em um raio de 650 quilômetros. Nas semanas seguintes, as noites na Europa e em parte da Rússia ficaram tão claras que era possível ler um jornal.
Estranhamento, houve pouco interesse cientifico na época sobre o impacto, talvez, pela região atingida ser tão isolada do restante do mundo. A primeira explicação foi a de que um enorme meteoro, com um peso superior a um milhão de toneladas, havia caído em alguma região das florestas siberianas. Mas essa não seria a última palavra sobre o assunto...
Imperdível: Amanhã, as expedições que tentaram desvendar o mistério sobre este bizarro fenômeno!
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