quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Dormiu no ponto? Acompanhe aqui tudo o que rolou na madrugada olímpica

Do GloboEsporte

Após se benzer “umas 37 vezes” e bater no peito como um louco até ficar todo vermelho, Cielo pulou na piscina do Cubo d’Água e foi buscar um bronze com sabor dourado nos 100m livre. Especialista nos 50m, o brasileiro custou a acreditar no feito, mas se tornou o quarto atleta do país a subir no pódio em Pequim e festejou a conquista com os pais.

Quando já era noite na China, Cielo voltou à piscina, para as eliminatórias dos 50m livre. Além de se classificar para a final, ele virou o novo recordista olímpico. Mas só por dois minutos. Na bateria seguinte, o francês Amaury Laveaux superou a marca. Foi bom enquanto durou.

Da água para o tatame, Edinanci Silva bateu na trave. A judoca chegou até a luta do bronze, mas foi imobilizada pela coreana Gyeongmi Jeong. O resultado foi melhor que o de Luciano Corrêa, que caiu na segunda luta da repescagem diante de um polonês cheio de consoantes: Przemyslaw Matyjasze.

Se não deu no judô, o boxe deixou mais um bronze engatilhado para o Brasil. Washington Silva derrotou o ganes Bastie Samir e foi às quartas-de-final. Como não há disputa de terceiro lugar, ele garante a medalha se vencer a próxima luta, na terça-feira. Até lá, terá bastante tempo para pensar no filho recém-nascido.
Em sua melhor atuação em Pequim, a seleção masculina de handebol do Brasil esteve à frente do placar durante boa parte da partida, mas acabou derrotada pela Polônia por 28 a 25. A equipe segue sem vitória nas Olimpíadas e busca a vaga para as quartas-de-final nos próximos jogos. Na sexta-feira, às 22h, será diante da fraca China. O último, no domingo, às 23h45m, contra a Espanha, quarta colocada do Mundial e que nestes Jogos derrotou justamente os poloneses, por 30 a 29.

Quem se despediu de Pequim sem ganhar medalha foi Hugo Hoyama, do tênis de mesa. Mas uma vitória surpreendente sobre Chuan Chih-Yuan, que está entre os 10 melhores do mundo, fez o brasileiro repensar a aposentadoria. Aos 39 anos, Hoyama cogita estender suas raquetadas até os Jogos de 2012, em Londres. A bolinha branca, por sinal, viu nesta quinta-feira um exemplo de superação. A polonesa Natalia Partyka, de apenas 19 anos, competiu mesmo com o braço direito amputado. Perdeu o jogo de simples, mas ganhou nas duplas.

A disposição que sobrou em Partyka faltou à seleção masculina de vôlei. Contra a Rússia, o time de Bernardinho se perdeu entre o nervosismo e a apatia. Na derrota por 3 sets a 1, o técnico apelou e mandou à quadra um Giba capenga, com dores no ombro, a seis pontos da derrota. Não adiantou, claro. Agora é preciso vencer a Polônia para garantir a classificação.


Se as regatas da vela foram canceladas, os bons ventos passaram pelas areias de Pequim. Renata e Talita detonaram as gregas Karantasiou e Arvaniti, garantindo o primeiro lugar da chave F.



Já os brasileiros, Márcio e Fábio Luiz, derrotaram os fortes Barsouk e Kolodinsky, por 22/24 e 21/17, garantindo o segundo lugar do grupo D, a classificação direta para as oitavas-de-final e a mínima possibilidade de um confronto contra os compatriotas, Emanuel e Ricardo antes da final.

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