sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Que noitada! E ressaca regada a medalhas e possiveis medalhas!

Do GloboEsporte
Brasileira fica em 18ª no pentatlo moderno

A alemã Lena Schoneborn conquistou a medalha de ouro no pentatlo moderno das Olimpíadas de Pequim, na China. Depois de cinco modalidades(tiro, esgrima, natação, hipismo e corrida), ela acabou com a maior pontuação entre as participantes com um total de 5792. A medalha de prata ficou com Heather Fell, da Grã-Bretanha, que terminou muito perto na classificação geral com 5752. O bronze foi para a ucraniana Victoria Tereshuk, com 5672. O Brasil foi representado pela atleta Yane Marques, que chegou a estar na sexta colocação depois da prova de natação, mas não foi muito bem nas duas seguintes e acabou no 18° lugar.

Não era a vez da ginástica brasileira!

Com a apresentação de arcos (três) e marças (duas), nesta sexta-feira, a equipe brasileira de ginástica rítmica se despediu dos Jogos Olímpicos de Pequim na 12ª e última colocação. As brasileiras (Daniela Leite, Luana Faro, Luisa Matsuo, Marcela Menezes, Nicole Muller e Tayanne Mantovaneli) erraram muito e ganharam somente 14.225 pontos, que com os 14.900 da véspera nas cordas deu a equipe um total de 29.125 pontos. O resultado ficou bem abaixo das expectativas da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), que traçou como meta superar o oitavo lugar das Olimpíadas de Sydney, em 2000. Em Atenas, há quatro anos, as brasileiras terminaram na nona colocação.

Bronze bateu duas vezes na trave

Por muito pouco o Brasil não subiu ao pódio do revezamento 4x100m feminino das Olimpíadas de Pequim. Com o erro jamaicano na passagem de bastão, as brasileiras chegaram em quarto lugar na final, com o tempo de 43s14. O ouro foi conquistado pela Rússia, que terminou o percurso em 42s31. Brasileiras conquistam melhor colocação do revezamento 4x100m da história do país. O masculino chegou ainda mais perto do do pódio. Na última passagem do bastão, os corredores nacionais estavam na terceira posição. Faltou um velocista para fechar com chave de “bronze” o revezamento masculino, que acabou também em quarto.

Fatou o degrau de cima!

As areias de Pequim realmente não trouxeram muita sorte para o Brasil. Em uma final emocionante e equilibrada contra Rogers e Dalhausser, Márcio e Fábio Luiz estiveram perto de superar os adversários, mas a frieza dos americanos acabou fazendo a diferença no final. Depois de vencer o segundo set e empatar a partida, os brasileiros sofreram com os bloqueios de Dalhausser, sentiram a pressão e acabaram ficando com a prata. Festa dos EUA, com parciais de 23/21, 17/21 e 15/4, em 1h06m de jogo.

No entanto, a medalha de prata é motivo de comemoração para os brasileiros, que chegaram a Pequim desacreditados e derrotaram os favoritos, Ricardo e Emanuel, nas semifinais. Os campeões olímpicos de 2004 ficaram com a medalha de bronze ao derrotarem Geor e Gia (os brasileiros naturalizados Renatão e Jorge, que defendem a Geórgia), e garantiram dois lugares para o Brasil no pódio olímpico.

Geração bronzil

A seleção brasileira juntou os cacos após a goleada sofrida para a Argentina e se despediu das Olimpíadas de 2008 com a medalha de bronze no futebol masculino. Nesta sexta-feira, o time de Dunga venceu a Bélgica por 3 a 0, em Xangai, e terminou o torneio em terceiro lugar.

Os gols de Diego e Jô (dois) garantiram a quarta medalha do Brasil no futebol masculino. Em 1984 e 1988, a equipe pentacampeã mundial ficou com a prata. Em 1996, o time também foi bronze. O futebol tem outras duas premiações em Jogos, mas com as mulheres: prata em 2004 e 2008.

Giba comanda vitória brasileira sobre a Itália

“Um milagre ajudaria a vencer o Brasil”, afirmou o técnico italiano Andrea Anastasi antes da semifinal olímpica. O set inicial até deu a entender que os deuses do vôlei vestiam azul nesta sexta, mas o otimismo dos europeus não durou mais que isso. No fim, festa verde-amarela.

O time de Bernardinho não demorou para juntar os cacos após a primeira parcial e, com autoridade, despachou a Itália com um 3 a 1 (19/25, 25/18, 25/21 e 25/22). A vitória coloca a seleção na final olímpica pela segunda vez seguida e prepara o terreno para a revanche contra os Estados Unidos, que tiraram o Brasil da decisão na Liga Mundial no Rio de Janeiro. Itália e Rússia duelam pelo bronze.

Keila fica na décima-primeira posição

Keila Costa, que tentava beliscar um lugar no pódio, acabou parando na metade da prova, quando há o corte das quatro piores marcas. Como queimou as duas primeiras tentativas, a brasileira só teve um salto computado: 6,43m. Ela terminou a competição em 11º lugar entre as 12 classificadas para a final.


Justiça seja feita, Maurren Maggi é ouro!

Maurren Maggi até resistiu. Os primeiros versos, ela cantarolou com o sorriso abertíssimo. Passou pelas "margens plácidas", pelo "brado retumbante", pelo “desafia a própria morte” mas, na “terra adorada”, desmanchou. Pôs a mão no rosto. As lágrimas desceram, invencíveis, centímetro por centímetro. Como se descesse junto a imensa ficha...O título olímpico, a vitória eterna, a medalha de ouro. Um centímetro tinha mudado sua vida. Aqueles trinta segundos de hino nacional condensado ecoavam Brasil afora. Maurren Maggi, suspensa por doping; Maurren Maggi, dois anos distante do esporte; Maurren Maggi, sete metros e quatro centímetros no primeiro salto. Foi uma volta por cima, ou um vôo por cima.

Lebedeva pulou primeiro, voando para 6,97m. Maurren precisava responder. E lá foi ela. Respirou. Deu um adeus breve para as câmeras. Bateu nas coxas, gritou, deu um soco no ar. Fez o sinal da cruz. Falou para si mesma:

- Vamos lá, vai.

E correu. Foram 22 largos passos até o salto. De pernas estendidas, Maurren levantou vôo no Ninho do Pássaro. E pousou longe: 7,04m.

Depois do pouso, esperou. Faltavam cinco saltos para cada adversária. Oito mulheres em busca da distância. Lebedeva tentou. Queimou. E queimou. Quatro saltadoras foram eliminadas - a brasileira Keila Costa entre elas. Apenas oito teriam direito a mais três saltos. A nigeriana Blessing Okagbare chegou a 6,91m, a melhor marca de sua carreira, e ficou com o bronze. Maurren queimou todos os saltos até que, no quinto, foi econômica: 6,76m. A prata estava garantida - mas ainda havia Lebedeva. A russa tinha uma última chance.

Lebedeva, campeã olímpica em Atenas, correu. E saltou. E voou. Aterrissou perto da marca dos sete metros, criando suspense. E veio o resultado: 7,03m - um imenso centímetro a menos que Maurren. Um imenso centímetro de ouro. Maurren abriu os braços e o sorriso. Correu para abraçar seu técnico Nélio Machado, cercado de atletas brasileiros.

O primeiro ouro de uma mulher em esporte individual. A primeira medalha de ouro brasileira no atletismo desde 1984 (Joaquim Cruz nos 800m). Cinco anos após viver o drama da suspensão por doping e chegar a abandonar a carreira... Maureen Maggi chegou ao Olimpo.

3 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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