sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Honda se despede da Fórmula 1 e deixa pilotos brasileiros em dificuldades

Do Msn Brasil

A crise econômica que tanto vem atormentando a vida do planeta neste fim de ano fez a sua primeira grande vítima na Fórmula 1. Conforme já vinha sendo ventilado durante toda a quinta-feira pelos sites especializados, a equipe Honda, confirmou na madrugada desta sexta que não vai mais competir no Mundial já a partir de 2009.

Segundo o presidente da Honda, Takeo Fukui, a retirada "se deve à incerteza da economia global devido aos problemas enfrentados pelos Estados Unidos". Vale lembrar que a montadora teve uma queda de 32% de vendas no país desde que a crise foi deflagrada.

A montadora japonesa, que voltou a ter equipe própria em 2006, teve desempenho razoável na estréia, com uma vitória, mas foi muito mal nos dois anos seguintes, obtendo apenas um pódio e míseros 20 pontos. O desempenho pífio para uma equipe de orçamento estimado em quase R$ 1 bilhão anual foi a senha para que a empresa parasse com a gastança. Ainda mais que nos últimos dois anos não contou com patrocinadores de grande porte e adornou seus carros de forma a exaltar sua campanha ecológica.

Dois brasileiros são atingidos pelo fim da Honda: Rubens Barrichello, que corria pela equipe e dificilmente vai permanecer na F-1, e Bruno Senna, que recentemente testou pelo time e agora tem poucas esperanças de conseguir um cockpit para o ano que vem - apenas a Toro Rosso tem uma vaga em aberto. Quem também perde o emprego é o inglês Jenson Button, único a vencer na fase contemporânea da Honda, na Hungria, em 2006.

Outra parte envolvida na história é a Petrobrás, que assinou contrato para fornecimento de combustível para a Honda para o próximo campeonato e não sabe como ficará a sua situação na categoria - até este ano, a petrolífera brasileira era parceira da Williams.

Se o que sobrar da Honda não for comprado para a formação de uma nova equipe, apenas nove escuderias disputarão a próxima temporada, num total de 18 carros. Este ano, a Honda já havia resolvido parar de financiar a Super Aguri, que não teve como resistir à perda do apoio e fechou suas portas.

Nos últimos dois anos, para divulgar sua campanha para a preservação do meio-ambiente, a Honda adotou o slogan "Earth dreams" (Sonhos da Terra), mas ela acaba encerrando as suas atividades sem realizar seu próprio sonho de ser uma equipe vencedora na Fórmula 1.

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