quinta-feira, 12 de junho de 2008

CSS é aprovada na Câmara dos deputados

Do G1


Com uma vitória apertada, a base governista na Câmara ressuscitou a CPMF, aprovada com outro nome CSS (Contribuição Social para a Saúde). Agora o imposto vai ter que ser aprovado no Senado.

A oposição vestiu o jaleco branco, empunhou cartazes e ganhou apoio até de gente da base governista. “Não há espaço para criar uma nova contribuição, uma nova CPMF. Isso é um retrocesso”, disse o deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE). Mas não teve jeito.

Houve duas votações. Na primeira foi aprovado o texto principal da proposta que define as regras para financiar a saúde. O governo conseguiu 31 votos além do mínimo necessário. “Vitória dupla. Vitória de quem quer combater a corrupção e a sonegação. Vitória também da saúde, que melhora com esses recursos”, afirmou o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS).

Porém, na segunda votação, o governo levou um susto. Na hora de decidir o destaque da CSS, o imposto de 0,10% sobre as movimentações financeiras a partir de janeiro, quase não deu. O governo conseguiu 259 votos, só dois a mais do que o mínimo necessário.

“Eu acho que ganharam perdendo. A sociedade brasileira hoje abomina esse tipo de iniciativa. E é importante dizer que quem tomou essa iniciativa foi o governo”, destacou o líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal. Como explicar que entre uma votação e outra haja tanta diferença de votos. Em uma hora e meia, 29 deputados que votaram a favor do governo mudaram de idéia.

Por pouco a CSS não foi derrubada na Câmara. “Como a maioria na primeira votação ficou folgada, alguns deputados fugiram da raia na segunda votação. Inclusive alguns candidatos a prefeito”, explicou o deputado Maurício Rands (PT-PE).

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