domingo, 24 de agosto de 2008

Adeus, Pequim! Chegou ao fim a maior Olimpíada da história

Do Portal G1

No último dia das Olimpíadas, Bernardinho chorou. Diante das câmeras, chorou como jamais tinha feito em público. A reação do técnico diz tudo sobre a final do vôlei masculino. A derrota para os Estados Unidos encerra, com a prata amarga, um ciclo vitorioso de oito anos. O desfecho em Pequim não apaga os tempos de glória, mas passa longe do que o torcedor esperava. O clima, a partir de agora, é de recomeço. Com o segundo lugar no vôlei, o Brasil se despede dos Jogos com três ouros, quatro pratas e oito bronzes. No total, as 15 medalhas superam o desempenho da delegação em Atenas-2004 e igualam a melhor marca do país, de Atlanta-1996.

Na disputa entre China e Estados Unidos, os donos da festa levaram a melhor. Foram 51 ouros chineses contra apenas 36 dos americanos, que no entanto vencem a contagem geral de medalhas por 110 a 100. Quem completa o “pódio” é a Rússia, com 23 ouros e 72 no total. Depois dos chineses, quem mais cresceu em relação a Atenas foi a Grã-Bretanha, que pulou de nove para 19 ouros. O Japão, por sua vez, despencou de 16 para nove. Em 23º lugar, o Brasil ficou à frente de dois rivais históricos: Cuba, em 28º, e Argentina, em 35º.

Na última grande prova do atletismo, um recorde olímpico de 24 anos foi quebrado por um garoto de 21. Samuel Wansiru resistiu ao calor e venceu a maratona. Recebeu sua medalha mais tarde, no Ninho do Pássaro, durante a cerimônia de encerramento. O brasileiro mais bem colocado foi José Teles, que terminou na 38ª posição e completou a prova em 2h20m25. Marilson dos Santos e Franck Caldeira abandonaram a prova antes do fim.

Na prática, as Olimpíadas tinham acabado três horas antes. Às 17h09m no horário local (6h09m no Brasil), a França bateu a Islândia e ficou com o título do handebol masculino.

Era o fim de um evento que, durante 19 dias, exibiu ao mundo fenômenos do esporte. Michael Phelps, Usain Bolt e Yelena Isinbayeva passaram muito longe dos concorrentes. Comandaram uma chuva de recordes e tornaram a festa inesquecível.

Agora, só em Londres-2012

Entretanto, para nós, brasileiros, o caminho até a Inglaterra pode e, deve, ser longo e de extremo amadurecimento. Fomos jogados contra a dura realidade de que: sozinhos, os atletas não farão milagres sempre. Temos quatro anos para trabalhar e nos preparar dignamente como o país que somos e que sonha em sediar o momento máximo do esporte mundial, como são os Jogos Olímpicos.

A equipe Crônica Popular agradece todos aqueles que acompanharam conosco todos os movimentos brasileiros nessas que, com toda a certeza, serão lembradas como as maiores Olimpíadas da história. Tentamos trazer a vocês a melhor cobertura possível. Esperamos que esse seja apenas o primeiro de muitos outros grandes eventos que teremos a chance de acompanhar. Adeus, Pequim! Até logo, Londres!

"Mas porque esportes? Achamos que quando assistimos a um jogo, ele nos lembra que todos temos grandeza dentro de nós. A qualquer momento, alguém desacreditado consegue se superar. Isso nos dá esperança. "

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