segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Vitórias históricas marcam o dia olímpico dos brasileiros

Do GloboEsporte
Handebol masculino se despede dignamente das Olimpíadas

A seleção brasileira masculina de handebol perdeu um jogo dramático para a Espanha neste domingo, e está fora dos Jogos de Pequim. Com falhas de ataque e, principalmente, na defesa, a seleção, que esteve oito gols atrás, esboçou uma reação no fim do segundo tempo e ficou a apenas um gol do empate. Mas, apesar da derrota e desclassificação, a atuação brasileira representou a evolução do esporte nacionalmente. Placar final: Espanha 36 x 35 Brasil.


Vôlei masculino vence e termina como primeiro da chave

O Brasil tinha que vencer a Alemanha. Este era o objetivo para ainda ter chances de ser líder do Grupo B. E, com a ajuda da Polônia, que venceu a Rússia, o resultado não poderia ser melhor: vitória e primeira posição na chave. Mas no jogo que não valia mais a vaga às quartas dos Jogos Olímpicos de Pequim, pois a equipe já estava garantida, o que marcou foram as bombas nos saques dos alemães e um susto de Serginho, que deixou a seleção brasileira tensa. Uma queda, um sumiço e todos os jogadores do Brasil ficaram apreensivos em quadra. Porém, uma resposta do líbero ao técnico Bernardinho – “Estou bem” - foi o suficiente para a equipe brasileira recuperar o fôlego e aplicar 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/21 e 25/23.

Desorganização da Organização Chinesa causa desclassificação e decepção de brasileira e dos brasileiros

Raiva e tristeza. Com esses sentimentos, a saltadora brasileira Fabiana Murer foi às lágrimas após ser eliminada no salto com vara. Uma das apostas do Brasil no atletismo, ela ficou abalada com sumiço de uma de suas dez varas, perdeu a concentração e errou suas três tentativas de superar os 4,65m. A atleta é detentora da terceira melhor marca do ano (4,80m) e, teoricamente, poderia beliscar pelo menos uma medalha de bronze. Mas seu sonho virou pesadelo por uma falha da organização das Olimpíadas de Pequim.

Logo que deu falta de parte de seu equipamento, Murer discutiu com cinco árbitros e pediu a paralisação da prova. Ela chegou inclusive a se posicionar na frente da chinesa Gao Shuying, impedindo-a de saltar.

A competição de fato foi paralisada por alguns minutos. Tempo que Fabiana Murer aproveitou para procurar suas varas nos tubos de outras atletas. Não encontrou uma delas, nem a organização deu explicações para o sumiço, justamente, da ferramenta que a brasileira mais precisava para saltar os 4,65m. A tranqüilidade da brasileira em pouco tempo foi por água abaixo. Ela não conseguiu se concentrar para os três saltos subseqüentes. E ainda teve que utilizar uma vara inadequada. Ainda abalada, Murer acabou derrubando o sarrafo nas três tentativas dos 4,65m. Após a eliminação, sentou em um canto da pista com o olhar perdido, parecendo não acreditar.


Medalha, medalha, medalha!

O mergulho nas águas de Qingdao, o barco virado e a emoção no pódio, caracterizada por sorrisos, lágrimas e bandeira do Brasil nas mãos, simbolizaram muito bem a importância do feito de Fernanda Oliveira e Isabel Swan nas Olimpíadas de Pequim. Com ascensão meteórica nas últimas regatas da classe 470, a dupla venceu a última prova, assegurou a terceira colocação geral e recebeu com muito orgulho o bronze.

Brasil em dose dupla nas areias chinesas!

O Brasil pode comemorar a presença de duas duplas na briga por uma vaga na decisão olímpica. Antes da vitória de Ricardo e Emanuel nas quartas-de-final, Márcio e Fábio Luiz confirmaram seu favoritismo diante de Gosch e Horst e derrotaram os austríacos por 2 a 0, parciais de 22/20 e 21/17, garantindo sua vaga nas semifinais. Agora, a dupla se prepara para encarar os atuais campeões olímpicos, os outros dois brasileiros que deram uma verdadeira aula de voleibol aos americanos (2 a 0), na próxima quarta-feira, em horário a ser definido.

Brasil x Alemanha!?! Foi 4x1, fora o baile!

A vingança perfeita, com uma goleada, gritos de “olé” e humilhação do antigo carrasco. Nesta segunda-feira, a seleção brasileira feminina venceu a Alemanha por 4 a 1, em Xangai, e já garantiu pelo menos uma medalha nas Olimpíadas de 2008. Na quinta, o Brasil vai em busca do sonhado ouro na final do futebol contra o mesmo rival de quatro anos atrás: os Estados Unidos.

O Brasil nunca havia vencido a Alemanha em torneios oficiais. No ano passado, perdeu na decisão da Copa do Mundo, com direito a pênalti desperdiçado por Marta. Mas as brasileiras lavaram a alma em Xangai. Formiga, Marta e Cristiane (duas vezes) marcaram, após Prinz ter feito 1 a 0 no início do jogo.

Cristiane teve atuação de gala. Fez a jogada do gol de Formiga, marcou outros dois e saiu de campo ovacionada. Quando marcou o segundo, dançou. Mas fez as alemãs rebolarem: agora, ela é a maior artilheira da história das Olimpíadas, ao lado de Prinz, com dez. No banco de reservas, o técnico Jorge Barcellos fez o aviãozinho, consagrado por Zagallo em um amistoso contra a África do Sul. A torcida gritava "olé", encantada também com o gol de placa de Marta. Do lado alemão, decepção. A goleira Nadine Angerer, que nunca havia sido batida pelas brasileiras, pegou quatro bolas na rede. Prinz, ex-melhor do mundo, viu que o reinado será de Marta por muito mais tempo.

A final de quinta-feira entre Brasil e EUA será às 10h (de Brasília), no Estádio dos Trabalhadores, em Pequim. As americanas venceram o Japão por 4 a 2 e garantiram vaga na decisão. Em Atenas, os EUA bateram as brasileiras por 2 a 1 e ficaram com o ouro.

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