Por Cristina Possamai
Crônica Popular
Fotos: Portal G1
O esporte e a literatura que nos permitam uma rápida e singela licença poética. Se a trajetória de Fofão na seleção de vôlei nem sempre beirou as formulas dos “felizes para sempre”, seu adeus hoje emoldurou perfeitamente um belo final de um “conto de fadas”.
E não poderia ser de outro jeito, não quando a atleta era essa levantadora e não quando o time em questão era a seleção brasileira. Com uma vitória sossegada, 3 sets a 0 (parciais de 25/21, 25/17 e 25/18) sobre República Dominicana, a equipe carregou o Final Four para a coleção de títulos. Mas, também se despediu, apesar do grande estilo, da jogadora que liderou a conquista do ouro em sua quinta Olimpíada. Era o adeus definitivo a Fofão.
No alto de seus 38 anos, a levantadora, sempre contida em suas emoções, não segurou as lágrimas depois do último ponto. Convenhamos, após ser jogada para o alto pelas companheiras, que pediam: "Fica, Fofão!", recebeu um abraço emocionado do técnico Zé Roberto Guimarães, que já chorava antes da partida terminar. Fofão, que disputou seu 340º e último jogo pela seleção, teve seu nome gritado o tempo todo pela torcida e uma despedida gloriosa em Fortaleza.
O jogo de hoje pode ter sido o último para Carol Albuquerque e Walewska. A levantadora ainda quer conversar com Zé Roberto, mas anunciou que deseja se doar mais a própria família. Alegando a mesma prioridade, dificilmente veremos a central defender a seleção outra vez.
O jogo de hoje pode ter sido o último para Carol Albuquerque e Walewska. A levantadora ainda quer conversar com Zé Roberto, mas anunciou que deseja se doar mais a própria família. Alegando a mesma prioridade, dificilmente veremos a central defender a seleção outra vez.
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