De O Tempo
"Versão brasileira, Herbert Richers." A frase é conhecida de milhões de pessoas no Brasil. Ontem, o dono do maior estúdio de dublagem do país, Herbert Richers, morreu aos 86 anos, na clínica São Vicente, no Rio.
Ele estava internado desde o dia 8 e não resistiu a uma insuficiência renal. Os problemas de saúde apareceram no início do ano. "Ele foi internado algumas vezes, mas sempre voltava pra casa. Desta vez não voltou", disse Herbert Richers Jr., seu filho.
Richers teve longa trajetória no cinema. Paulista de Araraquara, chegou ao Rio em 1942, aos 19 anos. Começou a trabalhar em laboratório de revelação e, em seguida, foi para a fotografia.
Participou de filmes da Atlântida, como fotógrafo, foi cinegrafista, mas conquistou o sucesso ao montar seu estúdios de dublagem. Até os anos 60, era comum filmes brasileiros também serem dublados, pois não havia boa tecnologia de captação simultânea de imagem e som.
Durante duas décadas, segundo Richers Jr., seu pai produziu três a oito filmes por ano. Hoje, a empresa tem dez estúdios de dublagem e dois de filmagem.
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