Do Supernotícia
De acordo com a Polícia Militar, o bebedouro ficava na sala de professores da Escola Estadual Hermenegildo Vilaça, no bairro Grama, onde alunos e funcionários da escola possuem livre acesso.
Durante o recreio, na tarde de anteontem, alunos e funcionários da escola sentiram um cheiro forte na sala de professores e gosto amargo e estranho na água.
No fundo dos copos, foi encontrado um pó negro. Ao verificar o bebedouro, a professora Ana Paula Gonçalves de Souza, de 37 anos, encontrou vários chumbinhos na água e diversos comprimidos. A diretora da escola, Ivone Pereira, de 51 anos, acionou a PM.
Duas viaturas foram até a escola. A suspeita sobre a adolescente foi levantada depois que duas alunas, colegas da estudante, disseram à polícia que a menor contou, momentos antes do recreio, que iria colocar veneno na água.
Um perito esteve na escola para coletar amostras da água, que foram encaminhadas para o Hospital Regional João Penido. Na análise ficou constatada a presença das substâncias na água.
Cerca de 30 alunos e funcionários também foram para o hospital, onde passaram por exames e foram liberados. Para o alívio de todos, o médico de plantão informou que a quantidade da substância que havia na água não era suficiente para o envenenamento coletivo.
Por medida de segurança, o filtro foi recolhido e encaminhado para a delegacia. A adolescente foi levada para a 4ª Delegacia Distrital na presença do Conselho Tutelar e da mãe.
De acordo com o delegado Marcelo Faria de Oliveira, em depoimento, a adolescente negou a tentativa de envenenamento, entretanto, as duas colegas da adolescente reafirmaram a autoria dela.
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