sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Reprovei, e agora? Como pais e filhos devem proceder

Por Cristina Possamai

Com o fim do ano letivo, a maioria dos estudantes almeja aproveitar ao máximo as férias escolares. Mas, o descanso pode ser tumultuado por uma consequência bastante temida pelos alunos: a reprovação.

Frustração. É o primeiro sentimento que passa pela cabeça de pais e filhos no momento em que se inteiram da necessidade em repetir um ano escolar, de acordo com a pedagoga com especialização em psicopedagogia, Gelva Della Giustina.

A maior incidência de reprovação acontece entre adolescente e nas transições entre o Ensino Fundamental 1 para o 2 e na passagem para o Ensino Médio. “Hoje em dia, as escolas oferecem diversas oportunidades para que o aluno atinja o nível de aprendizado adequado. Quando a reprovação ocorre, geralmente, a defasagem no conteúdo está muito grande”, afirma.

Em alguns casos, os pais preferem transferir seus filhos de escola para evitar que o estudante lide com o atraso em relação aos antigos colegas de sala. “Essa atitude pode gerar a intolerância à frustração. A criança ou adolescente no futuro provavelmente não saberá como se portar em caso de fracasso ou insucesso em sua vida”, alerta.

Atualmente, algumas escolas, como a Satc, disponibilizam para pais e responsáveis a opção de conferir através da internet as notas, avaliações e as tarefas escolares. Essa medida facilita o acompanhamento escolar e possibilita maior integração entre os pais e o ambiente estudante. “Deve haver colaboração entre a escola, os pais e o próprio estudante para que não haja lacuna no aprendizado e nem agravantes que possam resultar em uma reprovação”, finaliza Gelva.

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