sexta-feira, 2 de maio de 2008

Presos podem ser mais severos com o Josef Fritzl do que a própria justiça austríaca

do Diário Catarinense

Josef Fritzl, o sujeito que manteve a filha como prisioneira por 24 anos, está isolado dos demais detentos do Centro Penitenciário de Sankt Pölten, devido ao perigo de linchamento conforme dito por Günter Mörwald, diretor da prisão.

Em entrevista ao diário austríaco Heute, Mörwald lembrou que na Áustria, da mesma forma que em muitos outros países, há entre os presos códigos próprios que estabelecem hierarquias para os delinqüentes e crimes.

Os assassinos e estupradores são vistos como o pior tipo de presos, e por isso os detidos por crimes sexuais costumam sofrer ataques extremos, que vão chegam até ao linchamento.

Enquanto isso, as autoridades deram prosseguimento hoje às intensas investigações no cativeiro subterrâneo e na casa da família Fritzl, na localidade austríaca de Amstetten, a 130 quilômetros de Viena.

Ao contrário do código dos presos, no qual a violação de menores é um dos crimes mais graves, a lei na Áustria prevê penas relativamente moderadas nestes casos.

Fritzl pode ser condenado à prisão perpétua por homicídio, pela morte de um dos bebês nascidos em cativeiro como fruto do incesto com sua filha, mas para isso os investigadores precisam encontrar provas suficientes para ligá-lo ao crime.

Se isso não for possível, o aposentado pegará no máximo 15 anos de prisão por ter trancado e abusado de sua filha por 24 anos, podendo sair sob liberdade condicional após sete anos e meio.

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