
Nas eleições gerais, as atenções estão voltadas para os senadores Barack Obama, democrata de Illinois, e John McCain, republicano por Arizona. Os dois são os principais candidatos à sucessão do impopular presidente George W. Bush e à administração que enfrentará a mais grave crise financeira desde a Grande Depressão, nos anos 30.
McCain, 72, nasceu no Canal do Panamá e é senador pelo Arizona em seu quarto mandato. Concorreu à nomeação republicana para disputar a Presidência em 2000, mas foi derrotado por Bush. Ele tem também longo histórico militar, se formou como oficial da Marinha dos EUA e foi convocado para lutar na Guerra do Vietnã (1958-75), currículo que inspirou seu principal lema de campanha "O País em Primeiro Lugar" e discursos inflamados sobre a luta pelos cidadãos americanos.
Já Obama, 48, nasceu em Honolulu, no Havaí, e é senador federal em seu primeiro mandato. Destacou-se na juventude pelo serviço comunitário e anos mais tarde se formou em direito pela prestigiada Universidade Harvard, onde trabalhou como professor e defensor dos direitos civis em Chicago.
Os dois senadores passaram boa parte da campanha trocando duros ataques e dividindo a liderança das pesquisas. Contudo, com o estouro da crise financeira nos EUA, o democrata Obama consolidou sua margem nas pesquisas e chega à votação desta terça-feira como grande favorito. A disputa presidencial inclui ainda 11 candidatos de partidos nanicos. Como o independente Ralph Nader e o libertário Bob Barr, que, segundo as últimas pesquisas Zogby, têm 1% das intenções de voto cada.
Eleições indiretas
O resultado das urnas desta terça-feira, contudo, ainda não define o próximo presidente. No sistema de votação indireta americano, o voto popular deve ser ratificado pelos representantes dos colégios eleitorais.
Fotos: AP e EFE
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